Fraude e Conformidade

9 exemplos de fraudes em empresas que precisam ser evitadas

SAP Concur |

As fraudes corporativas minam o caixa e o faturamento da empresa. Dependendo da sua gravidade, elas podem até mesmo inviabilizar financeiramente o futuro do negócio. Para coibi-las, boas práticas devem ser combinadas à tecnologia de ponta.

Além disso, não existe apenas uma fraude, como o desvio de dinheiro do caixa do negócio, são muitas modalidades, que vão desde a sabotagem intencional até o conflito de interesses.

Neste post, mostraremos os principais exemplos de fraude, os seus impactos em uma organização e a melhor tecnologia para combater esses riscos. Boa leitura!

Quais são os principais exemplos de fraude?

A fraude corporativa pode ser representada por uma ampla variedade de atos ilegais, enganos, irregularidades, dados ocultos ou informações falsas.

São situações nas quais a confiança entre o funcionário e a empresa fica comprometida. Assim, o criminoso age ilegalmente para obter dinheiro, serviços ou bens. Agora, vamos conhecer os tipos mais frequentes de fraude financeira.

1. Conflito de interesses

Essa fraude ocorre quando um colaborador oculta informações importantes da empresa, de modo a garantir vantagens pessoais e/ou financeiras para si. Alguns exemplos desse conflito são:

  • divulgação ou uso de informação privilegiada da empresa;
  • atividades que sejam incompatíveis com as atribuições do cargo que o profissional ocupa;
  • atuação em benefício de interesses de terceiros, lesando a empresa.

2. Gastos inflados e despesas fictícias

É um tipo de fraude em que funcionários ou executivos apresentam relatórios falsos ou contas inflacionadas. O objetivo é solicitar o reembolso de despesas inexistentes, relacionadas a viagens, gastos com combustível e outros.

Nesse sentido, quando falamos em viagens corporativas, o adiantamento de despesas é uma maneira de controlar os gastos e manter a transparência no repasse de recursos.

3. Malversação de fundos e peculato

Trata-se do roubo de dinheiro ou de bens pertencentes a uma empresa, público ou privada. Pode incluir, além do desvio de capital, a gestão de inventário irregular, roubo de equipamentos e suprimentos, mudança de registros financeiros, entre outros.

Outra forma de desvio de dinheiro é quando o colaborador muda o curso de uma transação potencialmente lucrativa pela empresa ao paralisá-la ou interrompê-la sem justificativas.

4. Corrupção e suborno

O ganho pessoal com táticas fraudulentas e a aceitação ou solicitação de favores de funcionários e executivos configuram outro tipo de fraude contra a empresa.

5. Evasão fiscal

A evasão fiscal consiste em não declarar impostos ou fornecer informações falsas para obter uma redução nas obrigações tributárias da empresa.

6. Fraude na folha de pagamento

É quando os pagamentos são exigidos com base em alegações fraudulentas. Um exemplo: um empregado que solicita o pagamento de horas extras nas quais ele nem mesmo trabalhou, assim como a listagem de funcionários fantasmas — com o dinheiro sendo desviado para quem criou a lista.

7. Skimming

O skimming é um tipo de golpe que envolve retirar o dinheiro de uma empresa antes de inseri-lo no sistema contábil. Ocorre, por exemplo, quando um funcionário ou gerente não registra o resultado de vendas feitas nos livros contábeis.

8. Sabotagem

A sabotagem ocorre quando uma pessoa causa problemas às operações da empresa sem necessariamente se beneficiar financeiramente com o fato, apenas com o único intuito de prejudicá-la. Pode ser causada por colaboradores insatisfeitos, por exemplo.

9. Desperdício voluntário

Outra forma de sabotagem acontece quando um colaborador desperdiça recursos de maneira proposital. Pode acontecer em termos de alimentação, transporte, insumos, compras inflacionadas, entre outros motivos.

Como evitar essas fraudes?

O principal ponto é tornar a gestão de despesas corporativas mais eficiente. Para isso, é necessário implementar controles que proporcionam a detecção antecipada das irregularidades, como contas sem saldo, fugas de dinheiro e mapeamento de operações pouco transparentes.

A esse respeito, números da ACFE, ou Association of Certified Fraud Examiners, mostram que 90% dos especialistas em finanças corporativas concordam que o contexto introduzido pela pandemia do COVID-19 continuará a aumentar os alertas de fraude nas despesas corporativas.

Afinal, com a pandemia, muitas empresas migraram para o home office — e muitos profissionais ainda estão nesse regime. Assim, há um uso muito maior de tecnologias, o que traz eficiência para os processos, mas também riscos relacionados à invasão e ao roubo de dados das companhias, por meio da internet.

Andi McNeal, responsável pelo departamento de Pesquisa da ACFE, relata que o aumento nas fraudes corporativas foi de 79% em 2020. Além disso, o executivo alerta que o cenário pode piorar nos próximos anos se as empresas ignorarem as maneiras de se proteger dos golpes.

Mas como se proteger? Para evitar as consequências de uma fraude bem-sucedida, é muito importante que três condições principais sejam atendidas:

  • as organizações devem se adaptar aos procedimentos mais modernos em relação a políticas de auditoria e controle, com o compliance se tornando uma prioridade;
  • implementar uma cultura de cumprimento às normas, assimilando o compliance como um pilar organizacional;
  • estabelecer soluções digitais e tecnologias eficazes para o controle de fraudes.

Perdas em números

Estima-se que em torno de 5% das despesas anuais das empresas sejam decorrentes de fraudes. Esses 5% estão mais relacionados a gastos realizados por funcionários, falhas nas políticas de gerenciamento de despesas e não cumprimento de diretrizes de controle.

Outra estatística que pode nos dar uma ideia das dimensões desse problema é a seguinte: 24% das fraudes nas empresas se devem à gestão ineficiente do fluxo de caixa.

Detectar esses vazamentos de dinheiro pode levar muito tempo, especialmente se você depende de sistemas obsoletos para contabilizar receitas e despesas corporativas. Em muitos casos, a fraude pode ser detectada somente após um ano ou em até 24 meses.

Como o Concur Detect pode ajudar?

Como vimos até aqui, a fraude é um problema que custa caro para o negócio. Além disso, algumas práticas podem ser difíceis de serem detectadas no curto prazo, como aquelas irregularidades na folha de pagamento, com funcionários fantasmas.

Assim, o melhor modo de lutar contra o problema é contar com a tecnologia. Ao implementar uma solução digital e automatizada, como é o caso do Concur Detect, as organizações conseguem evitar erros, otimizar o trabalho do setor financeiro e identificar os indícios de fraudes.

Essa solução conta com Inteligência Artificial para aumentar o nível de precisão das detecções e garantir que a sua empresa mantenha um resultado final saudável. Você elimina a necessidade de revisões manuais e moderniza o trabalho financeiro da organização.

Por fim, o Concur Detect proporciona que você analise tendências e padrões para identificar indícios de fraude e facilitar a assimilação de uma cultura de conformidade no negócio. Como visto no artigo, os exemplos de fraudes em empresas são variados — o que demanda tecnologia de ponta no combate aos riscos.

Para complementar a sua leitura, saiba como montar uma equipe de compliance para evitar falhas no reembolso corporativo!

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