Fraude e Conformidade

Política de consequências: como funciona e por que fazer?

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A política de consequências é uma estratégia aplicada nas empresas para assegurar o cumprimento de normas e diretrizes internas, especialmente em áreas que envolvem controle financeiro e conformidade, como as viagens corporativas

Seu objetivo é estabelecer regras claras sobre comportamentos esperados e definir medidas aplicáveis quando ocorrem desvios, garantindo maior transparência e eficiência na gestão dos recursos da empresa.

Neste artigo, vamos explorar o conceito da política de consequências, como funciona, seus benefícios e um passo a passo para implementá-la de maneira eficaz. Acompanhe!

O que é política de consequências?

A política de consequências é um conjunto de diretrizes estabelecido pela empresa para regular ações e decisões dos colaboradores. Assim, assegura que elas estejam alinhadas com as normas internas e melhores práticas de conformidade.

No contexto das viagens corporativas, essa política define as regras para reembolsos, limites de gastos e uso adequado dos recursos da empresa, bem como as implicações para aqueles que não seguirem essas diretrizes.

Diferentemente de uma política de viagens tradicional, que somente orienta sobre procedimentos e boas práticas, a política de consequências vai além, estabelecendo medidas corretivas para situações em que as regras não são cumpridas. Dessa forma, cria-se um ambiente mais controlado e previsível, o que reduz riscos financeiros e fortalece a cultura organizacional.

Quais os objetivos?

A implementação de uma política de consequências tem como foco principal a conformidade e a transparência na gestão dos recursos da empresa. No caso das viagens corporativas, os principais objetivos são:

  • redução de irregularidades: evita práticas como reembolsos indevidos ou gastos fora da política da empresa;
  • maior previsibilidade financeira: auxilia no controle do orçamento, garantindo que os custos das viagens estejam dentro do planejado;
  • incentivo à responsabilidade: os colaboradores passam a ter maior consciência sobre suas ações, sabendo que há regras claras e consequências definidas;
  • melhoria na governança corporativa: fortalece os processos internos e minimiza riscos associados à má gestão dos recursos.

Além disso, a política contribui para um ambiente de trabalho mais justo, onde todos os funcionários são tratados com equidade, independentemente do cargo ou tempo de empresa.

Como funciona a política de consequências?

Uma política de consequências bem estruturada segue uma lógica baseada na transparência e na previsibilidade. Para funcionar de maneira eficaz, portanto, é fundamental que os colaboradores estejam cientes das regras e das implicações de seu descumprimento.

O funcionamento dessa política se baseia em três pilares principais:

  • definição clara de regras: as diretrizes devem ser objetivas e acessíveis a todos os funcionários, evitando ambiguidades;
  • monitoramento e auditoria: a empresa precisa acompanhar a aplicação da política, seja por meio de ferramentas de controle, relatórios financeiros ou auditorias periódicas;
  • aplicação justa e coerente: todas as consequências devem ser aplicadas de maneira proporcional e imparcial, sem favorecimentos ou exceções.

Por exemplo, em um cenário no qual um colaborador excede o limite de gastos estabelecido para uma viagem corporativa sem justificativa plausível, as medidas podem envolver desde advertências formais até o não reembolso de despesas indevidas.

Por que implementar?

A adoção de uma política de consequências traz diversos benefícios para a empresa. Confira alguns dos principais motivos para sua implementação!

Aumento da conformidade

Com regras bem definidas e medidas aplicáveis para eventuais infrações, os colaboradores tendem a seguir as diretrizes estabelecidas, reduzindo irregularidades e fraudes.

Maior eficiência e controle financeiro

A gestão das viagens corporativas se torna mais eficiente, evitando desperdícios e melhorando a previsibilidade dos custos. Empresas que aplicam essa política conseguem otimizar seus processos e direcionar melhor os seus recursos.

Incentivo ao comportamento responsável

Quando as regras são conhecidas e as consequências bem estabelecidas, os funcionários passam a agir com mais responsabilidade, respeitando os limites definidos.

Transparência e equidade

Uma política bem estruturada evita privilégios e garante que todos sejam tratados da mesma maneira, o que fortalece a cultura organizacional.

Mitigação de riscos

Empresas que adotam uma política de gestão de consequências reduzem riscos financeiros e operacionais. Ainda, evitam problemas que possam comprometer sua sustentabilidade.

Como fazer uma política de consequências?

Para criar uma política de consequências eficaz, é necessário seguir alguns passos importantes. Veja abaixo.

Definir as regras com clareza

O primeiro passo é estabelecer quais diretrizes serão aplicadas, levando em consideração as necessidades da empresa. No caso das viagens corporativas, isso inclui regras para reembolsos, limites de gastos e processos de aprovação.

Comunicar a política de modo acessível

Todos os funcionários precisam ter acesso fácil à política, seja por meio do manual interno, de treinamentos ou em plataformas digitais.

Criar um sistema de monitoramento

A empresa deve adotar mecanismos para acompanhar a adesão às regras, como auditorias internas e ferramentas de controle financeiro.

Estabelecer consequências proporcionais

As medidas aplicadas em caso de descumprimento devem ser proporcionais à infração cometida. Exemplos incluem advertências, reembolsos negados ou até sanções disciplinares em casos mais graves.

Garantir a aplicação justa

Independentemente do cargo, tempo de empresa ou nível hierárquico, todos os colaboradores devem estar sujeitos às mesmas regras. Afinal, essa prática fortalece a cultura organizacional e evita percepções de favorecimento.

Como aplicar as consequências da melhor forma?

A aplicação da política de consequências precisa ser transparente e coerente para evitar conflitos internos e fortalecer a credibilidade da empresa. Algumas boas práticas incluem:

  • manter um canal de comunicação aberto: crie um espaço no qual os funcionários possam tirar dúvidas e relatar situações de descumprimento sem receio de represálias;
  • registrar todas as infrações e medidas aplicadas: documente os casos, pois essa é uma maneira de manter um histórico e evitar decisões inconsistentes;
  • realizar treinamentos periódicos: garanta que os colaboradores compreendam as regras, já que isso reduz a incidência de descumprimentos e melhora a adesão à política;
  • revisar a política regularmente: adapte as regras conforme as necessidades da empresa e mudanças no mercado, a fim de manter a política sempre atualizada.

A implementação de uma política de consequências é uma estratégia eficaz para reforçar a conformidade, otimizar a gestão financeira e garantir que os colaboradores sigam as diretrizes estabelecidas pela empresa. No contexto das viagens corporativas, essa prática traz mais controle, transparência e previsibilidade, contribuindo para uma governança mais sólida.

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