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Esgotamento no trabalho: quais os sinais e como prevenir?

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O esgotamento no trabalho vai muito além de um simples cansaço após uma jornada exaustiva. Quando esse estado se prolonga e começa a comprometer o desempenho, os relacionamentos e a saúde mental, é preciso ligar o sinal de alerta.

Conhecido também como burnout, esse problema tem se tornado cada vez mais comum nas organizações, com impactos diretos no bem-estar dos profissionais e nos resultados do negócio.

Neste artigo, você vai entender por que é fundamental que as empresas estejam atentas a esse cenário, quais são os principais sinais do esgotamento e, principalmente, como preveni-lo de maneira eficaz — dentro e fora do escritório.

Continue a leitura e descubra como pequenas ações podem evitar grandes prejuízos!

Dados sobre esgotamento no trabalho

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o burnout é uma síndrome ocupacional causada pelo estresse crônico no trabalho, que não foi gerenciado com sucesso. A condição foi oficialmente incluída na Classificação Internacional de Doenças (CID-11) como um fenômeno relacionado ao trabalho.

No Brasil, uma pesquisa realizada pela Isma-BR (International Stress Management Association) revelou que cerca de 30% dos trabalhadores sofrem com esgotamento profissional. Já um levantamento global feito pela Future Forum em parceria com a Slack mostrou que 42% dos profissionais sofrem com sintomas de burnout, o que ocorre principalmente em posições de liderança e com alta carga de responsabilidade.

Esses números revelam um cenário preocupante, principalmente em empresas de grande porte, em que o ritmo acelerado, a pressão por performance e as exigências constantes fazem parte da rotina. Ficar atento aos sinais é o primeiro passo para agir antes que o problema comprometa toda a operação.

Papel da empresa em casos de esgotamento no trabalho

Prevenir o esgotamento no trabalho vai muito além de iniciativas pontuais. Exige uma postura proativa e estratégica das lideranças para criar um ambiente psicologicamente seguro, equilibrado e empático. Não se trata apenas de cuidar do colaborador, mas de zelar pela sustentabilidade do próprio negócio.

Cabe à empresa construir uma cultura que valorize o equilíbrio entre vida profissional e pessoal. Isso inclui revisar a carga de trabalho, estabelecer expectativas realistas, criar canais de escuta e oferecer condições para que os funcionários possam cuidar da própria saúde.

Esse cuidado precisa se estender também às rotinas de viagens corporativas. Afinal, profissionais que estão constantemente em deslocamento enfrentam desafios extras, como fuso horário, alimentação irregular, sono comprometido, jornadas intensas e pouco tempo para descansar entre um compromisso e outro.

Ao incorporar práticas mais humanas e inteligentes na gestão dessas viagens — com auxílio da tecnologia, por exemplo — é possível minimizar esses impactos.

Sinais de esgotamento no trabalho

Os sintomas do esgotamento no trabalho não surgem de uma hora para outra. Eles se desenvolvem aos poucos e, quando não identificados a tempo, podem evoluir para quadros mais graves. Entre os sinais mais comuns, temos:

  • cansaço excessivo, mesmo após o descanso;
  • dores de cabeça frequentes, principalmente no final do expediente;
  • insônia ou sono não reparador;
  • falta de apetite ou alterações alimentares;
  • irritabilidade e explosões emocionais;
  • dificuldade de concentração;
  • redução da produtividade;
  • afastamentos frequentes ou faltas não justificadas;
  • desmotivação e sensação constante de sobrecarga

É comum que esses sintomas sejam confundidos com estresse passageiro. Por isso, é fundamental que líderes e equipes de RH estejam capacitados para reconhecer os sinais e oferecer suporte adequado. A ausência de uma intervenção pode levar a quadros de ansiedade, depressão e até afastamento prolongado.

Dicas para prevenir o esgotamento no trabalho

A prevenção do esgotamento no trabalho depende de um conjunto de ações integradas, que envolvem cultura, liderança, processos e tecnologia. Confira algumas práticas que podem ser adotadas pelas empresas!

Incentive a comunicação aberta

Criar espaços onde os colaboradores possam falar sobre suas dificuldades sem medo de retaliação é fundamental. Feedbacks constantes e conversas individuais ajudam a identificar sobrecarga e insatisfação antes que se agravem.

Ofereça flexibilidade de horários

Permitir jornadas mais flexíveis ou modelos híbridos pode ajudar os profissionais a encontrarem um ritmo de trabalho mais saudável, respeitando seus limites e necessidades pessoais.

Aposte em programas de bem-estar

Ginástica laboral, acompanhamento psicológico, práticas de mindfulness, atividades físicas e pausas estruturadas são boas alternativas para cuidar da saúde física e emocional dos funcionários.

Estabeleça expectativas realistas

Evite metas inalcançáveis, prazos curtos demais e cobranças excessivas. Trabalhe com planejamento, priorização de demandas e clareza nos objetivos.

Apoie a saúde mental

Ofereça canais de apoio psicológico e incentive o uso de serviços especializados. Campanhas de conscientização interna também ajudam a desmistificar o tema e a promover empatia.

Melhore a gestão das viagens corporativas

Viagens constantes podem se tornar um gatilho importante para o esgotamento. Automatizar processos com plataformas que centralizam reservas, adiantamentos, reembolsos e comprovantes facilita a jornada e reduz o estresse.

Além disso, uma política de viagens clara, com foco em bem-estar e equilíbrio, contribui significativamente para reduzir os efeitos do esgotamento.

Valorize pausas e períodos de descanso

A produtividade não está ligada ao tempo conectado, mas à qualidade do trabalho realizado. Incentivar férias, intervalos e desconexão fora do horário de expediente é uma forma de promover um ambiente mais saudável.

Impactos negativos do esgotamento no trabalho

Ignorar os sinais de esgotamento não compromete apenas a saúde do colaborador, pois a empresa também sofre perdas significativas. Entre os principais impactos, podemos destacar:

  • queda de produtividade: colaboradores esgotados têm mais dificuldade em manter o foco e cumprir metas;
  • aumento do absenteísmo: afastamentos por problemas de saúde se tornam frequentes;
  • rotatividade elevada: profissionais insatisfeitos tendem a buscar novas oportunidades;
  • clima organizacional negativo: o desgaste emocional impacta as relações no ambiente de trabalho;
  • maior risco de erros: falhas operacionais e decisões equivocadas tornam-se mais comuns;
  • custo elevado com afastamentos e contratações: a reposição de talentos e os tratamentos médicos geram despesas adicionais.

Além disso, o esgotamento também pode afetar a reputação da empresa, tornando-a menos atrativa para novos talentos. Por isso, investir em prevenção é uma estratégia inteligente e sustentável.

O esgotamento no trabalho é um desafio crescente que afeta a saúde dos colaboradores e o desempenho das empresas. Reconhecer os sinais e adotar medidas preventivas é fundamental para manter um ambiente saudável e produtivo. Ao investir em bem-estar, equilíbrio emocional e otimização de processos, a empresa fortalece sua cultura e cria bases mais sólidas para resultados sustentáveis.

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