Gerenciamento de riscos na gestão financeira: como a SAP Concur pode ajudar na detecção de fraudes

SAP Concur Team |
O gerenciamento de riscos na gestão financeira das empresas é uma atividade cada vez mais importante nos dias atuais. Afinal, todos os gestores e negócios visam se manter em compliance com a legislação, garantir boa governança corporativa e conformidade de gastos, minimizando riscos e evitando fraudes. Mas, então, você pode se perguntar o porquê deve investir no gerenciamento de riscos. Neste cenário, vamos apresentar como funciona essa prática e como ela pode ajudar o seu negócio.
 

O que é o gerenciamento de riscos na gestão financeira?

Em geral, a gestão de riscos no setor financeiro das empresas envolve o cálculo da probabilidade de um problema, imprevisto, erro ou fraude afetar o negócio, em algum momento, seja no curto ou longo prazo. Com isso, é possível identificar os potenciais riscos e vulnerabilidades da empresa, mitigá-los e até resolvê-los com antecedência, antes que se tornem graves problemas.
 
Com essa análise, mapeamento e coleta de informações sobre os riscos, os gestores têm tudo o que precisam para preservar a saúde financeira da empresa, evitando a ocorrência de problemas que podem causar prejuízos.
 

Para que serve o gerenciamento de riscos na gestão financeira?

Basicamente, a gestão de riscos tem como principais objetivos:
  • Identificar os riscos, ameaças e vulnerabilidades que a gestão financeira da empresa possa sofrer, envolvendo desde fraudes internas até multas por órgãos fiscalizadores por não cumprir com alguma legislação;
  • Criar um matriz de riscos mais iminentes e com menor chance de acontecer;
  • Determinar as ameaças que devem ser evitadas e quais a empresa pode correr o risco de assumir;
  • Desenhar as estratégias que podem ser usadas para mitigar ou resolver os riscos.

Qual a importância desse gerenciamento de riscos?

Fica claro que o gerenciamento de riscos ajuda a empresa a criar estratégias para minimizar as chances de ocorrências e seus impactos. Dessa forma, é possível desenvolver planos para mitigação de tais situações, assim como estabelecer políticas internas para garantir maior conformidade em todos os setores e com todos os colaboradores.
 
Afinal, não adianta nada promover a conformidade e boas práticas dentro do departamento financeiro, mas não definir protocolos e determinar as políticas de gastos corporativos com os profissionais responsáveis pelas despesas com viagens, materiais de escritório, reuniões com clientes etc.
 
Sem processos bem estruturados nas despesas corporativas, aumenta-se a chance de acontecerem erros não-intencionais nos gastos e até mesmo fraudes deliberadas. No entanto, com o plano de gerenciamento de riscos na gestão financeira, os líderes têm nas mãos a base para minimizar as ameaças e tomar decisões mais inteligentes e estratégicas, mantendo a saúde financeira e eliminando os gastos fora do planejamento.
 

Quais são os principais riscos na gestão financeira da empresa?

Em geral, o gerenciamento de riscos na gestão financeira engloba uma série de fatores, que podem impactar a empresa de forma negativa, gerando prejuízos. Os principais estão relacionados a:

1. Riscos de mercado

Neste ponto, entram aspectos como preço, cotações, taxas e juros do mercado financeiro que podem afetar a gestão financeira e as operações no que diz respeito a investimentos, precificação de produtos e serviços, oscilação de vendas, entre outros.

2. Riscos de crédito

Aqui o crédito se refere ao risco de não receber os valores devidos. Ou seja, avalia o risco de inadimplência dos consumidores. Afinal, se os clientes não pagarem uma prestação ou conta até o dia determinado, o negócio pode receber atrasado e as atividades financeiras podem ficar comprometidas.
Esse risco é bem comum em organizações que trabalham com vendas a prazo.

3. Riscos de liquidez

Já a liquidez tem a ver com a capacidade de cumprir com seus compromissos de pagamentos a fornecedores e colaboradores. Em outras palavras, se o negócio será possível garantir todas as obrigações em dia. Um risco aqui é a má gestão do fluxo de caixa, que pode afetar o capital da empresa, trazendo endividamento e problemas trabalhistas.

4. Riscos operacionais

Os três itens acima têm bastante a ver com a gestão financeira e sua relação com o planejamento e a estratégia da empresa. Já o quarto e último elemento é associado à operação. Até porque conhecer os riscos operacionais é o passo mais importante para um gerenciamento eficaz, evitando falhas e problemas ocasionados dentro da própria organização, que podem desencadear perdas financeiras. Aqui podemos citar diversas situações, como por exemplo:
  • Erros de funcionários;
  • Ineficiência de processos financeiros;
  • Infraestrutura defasada para processamento de custos;
  • Falta de segurança tecnológica;
  • Práticas financeiras equivocadas;
  • Falta de controle das despesas de colaboradores;
  • Fraudes;
  • Entre outros.
Para realizar o melhor gerenciamento de riscos na gestão financeira, é preciso registrar todas essas potenciais ameaças e os procedimentos a serem adotados para cada uma delas. Ainda neste aspecto, vale lembrar que estão incluídas as despesas corporativas. Elas exigem muitos processos para estarem em conformidade de gastos, desde a implementação de uma política para ser respeitada pelos colaboradores até a prestação de contas e a análise dos relatórios de despesas.
 
A partir daí, é possível garantir a mensuração e a categorização correta das despesas, promover o controle dos gastos dentro da política, ter um gerenciamento de custos eficaz, evitar fraudes e ter maior visibilidade financeira.
 

Há riscos de não fazer o gerenciamento de riscos na gestão financeira?

Agora que você já conhece todos os riscos mais comuns envolvidos nos processos, operações e gestão financeira, você pode me perguntar: “Eu garanto que está tudo dentro das políticas, legislações e conformidade financeira. Então, posso não fazer o gerenciamento de riscos? Corro algum risco?”.
 
E a resposta é: sim, você corre riscos, e não, não pode deixar de analisar, gerenciar e monitorar esses potenciais problemas. Isso porque, ao abrir mão de realizar o gerenciamento de riscos na gestão financeira, você pode sofrer com:

Perdas financeiras

Seja qual for o risco financeiro que ocorra, em termos de liquidez, crédito, mercado ou operações, fatalmente, a empresa sofrerá perdas e prejuízos. Imagine só, por exemplo, se ocorrer um ataque cibernético que rouba dados do negócio. Todo o custo envolvido nesse vazamento da segurança da informação pode ser catastrófico.
O mesmo acontece se sua empresa sofrer uma fraude na prestação de contas e nos processos de reembolsos. Certamente, você vai arcar com um custo extra, sem nem conseguir identificar essa fraude.

Processos jurídicos e problemas com a Receita

Outra consequência negativa de não fazer o gerenciamento de riscos na gestão financeira é a possibilidade de sofrer ações jurídicas. Uma vez que, caso a empresa fique devendo para fornecedores ou colaboradores, eles poderão processá-la.
 
Ao mesmo tempo, se as obrigações fiscais, contábeis, tributárias e financeiras não baterem por conta de desvios, fraudes e corrupção, a organização pode se ver em sérios apuros com a Receita Federal.

Prejuízos à reputação

Imagine o impacto para a imagem e credibilidade da sua marca ao ser investigada por corrupção, ou se ocorrer uma notícia sobre vazamentos de dados na empresa, ou se o mercado ficar sabendo que o negócio está com dívidas.
Certamente, esse prejuízo para a reputação iria trazer ainda mais prejuízos e problemas, tanto para compra de matérias-primas e contratação de prestadores de serviços, como para atração de talentos, de investidores e também nas vendas para clientes.

Problemas no ambiente de trabalho

A depender da situação enfrentada pela empresa, pode-se trazer consequências negativas para a rotina do dia a dia. Se for o caso de uma fraude, o clima de desconfiança vai parar no ar sobre todos os colaboradores, deixando o ambiente pesado e negativo. Caso seja corrupção ou desvios, todos os funcionários também ficarão preocupados com o que pode acontecer para a empresa.
 
E ainda, se for uma situação de endividamento e risco de não pagar o salário em dia, os profissionais também ficarão com essa incerteza.

Falência

Nos casos mais extremos de riscos que se consolidem em perdas e prejuízos substanciais, sem conseguir organizar a casa, reparar as arestas e retomar a saúde financeira, é possível que a continuidade do negócio seja comprometida. Ou seja, há grande chance de falência e fechamento.
 
Logo, para quem perguntou se dava para pular o gerenciamento de riscos na gestão financeira, as consequências são todas essas que listamos.
 

Como aplicar o gerenciamento de riscos na gestão financeira em 6 passos

Agora se você quer implementar um programa de gerenciamento de riscos o mais rápido possível para evitar problemas futuros, vamos apresentar para você um passo a passo:

1. Identificação e priorização de riscos

É importante começar por conhecer os diferentes tipos de riscos dentro da sua empresa. Afinal, aquela lista inicial de riscos que explicamos pode ser alterada de acordo com a necessidade de cada negócio. Após isso, é possível organizar tais riscos conforme a gravidade e os potenciais impactos negativos.

2. Definição do nível de tolerância

Qual o nível de exposição ao risco que sua empresa está disposta a enfrentar? Para isso, é fundamental entender as causas de cada risco para fazer uma relação custo-benefício e decidir como manter a segurança e estabilidade da operação.

3. Desenvolvimento das estratégias de gerenciamento

Com os riscos compreendidos e mensurados os seus impactos, é possível criar as estratégias a serem adotadas para o gerenciamento de riscos na gestão financeira. Assim, já fica claro o que fazer para que ameaças virem problemas e como agir no caso de situações de consolidação dos riscos.

4. Implementação das estratégias e planos

Com toda a estratégia e planejamento pronto para atuar, a gestão deve colocar as ações em prática, informar os colaboradores e garantir que tudo esteja alinhado com as políticas internas da organização.
 

5. Análise e monitoramento

Para saber se os planos estão sendo bem-sucedidos, é importante garantir o monitoramento e mensuração contínua de todas as etapas dos processos na gestão financeira, a fim de identificar qualquer risco em potencial. Uma forma bastante efetiva de acompanhar se todas as operações financeiras, na gestão de custos e no controle de despesas caminham corretamente é por meio da realização de auditorias periódicas.

6. Uso de tecnologias para auxiliar contra os riscos

Por fim, vale destacar o uso de ferramentas e inovações tecnológicas que podem ajudar o seu negócio no gerenciamento de riscos na gestão financeira. A SAP Concur possui uma solução de gestão de despesas corporativas completa, o SAP Concur Expense.
 
Trata-se de um sistema capaz de integrar dados das despesas em tempo real, permitir o gerenciamento de gastos de qualquer lugar e ainda gerar maior visibilidade financeira.
 
Dentro da plataforma, você pode contar com ferramentas de detecção de fraudes nas despesas corporativas, como o Concur Detect by Oversight.

Como a detecção de fraudes automática ajuda no gerenciamento de riscos

Com esse recurso, é possível analisar automaticamente os relatórios de despesas corporativas, usando inteligência artificial. Assim, os gestores conseguem acelerar o processo de auditoria, assim como identificar e resolver problemas antes e depois do reembolso.
 
Na prática, veja os benefícios da detecção de fraudes automática em relação aos dados de despesas e comprovantes de compra:
  • Promover a conformidade regulatória e com a política de gastos;
  • Analisar gastos e encontrar atividades suspeitas antes do pagamento;
  • Abordar e controla gastos fora da política;
  • Reembolsar os colaboradores mais rapidamente;
  • Acompanhar tendências e padrões para identificar fraudes e uso indevido recorrente.
Confira também as principais funções dessa ferramenta para facilitar o gerenciamento de riscos na gestão financeira:
 
  • Descoberta de dados e tendências: a inteligência artificial e o machine learning coletam dados detalhados de despesas por meio de extração automatizada de comprovantes de compra, tradução, deep learning e processamento de linguagem natural.
  • Busca profunda para validar comprovantes: com verificação cruzada de despesas, é possível identificar com rapidez se uma transação é válida e, ao mesmo tempo, descobrir violações.
  • Criação de cultura de conformidade: a gestão pode descobrir dados difíceis de encontrar e identificar colaboradores que rotineiramente gastam fora da política.
  • Diferenciando fraude de uso acidental: com o acompanhamento de perto dos erros e incidentes de fraude, você pode distinguir entre o uso indevido intencional e acidentes.
  • Eliminação de processos manuais: com a inteligência artificial, sua empresa pode eliminar tarefas rotineiras, como aprovações de relatórios de despesas. Isso também ajuda a reduzir o custo dos programas de auditoria.
 
Para conhecer mais sobre essa função do SAP Concur Expense, acesse aqui. Ou se tiver interesse em saber detalhes da solução, também pode entrar em contato conosco!