Controle de Custos Corporativos

7 dicas para reduzir a taxa de no-show na sua empresa

SAP Concur |

No contexto das viagens corporativas, a taxa de no-show representa um desafio relevante para empresas que buscam eficiência na alocação de recursos e no controle de despesas. Esse índice, muitas vezes negligenciado, está diretamente ligado a desperdícios financeiros, desalinhamentos operacionais e perda de oportunidades estratégicas.

Para organizações que realizam deslocamentos frequentes, especialmente aquelas com atuação internacional ou nacional em larga escala, como as do setor industrial e de bens de consumo, mitigar esse problema é uma ação urgente e necessária.

Neste artigo, vamos explorar o que é a taxa de no-show em viagens corporativas, seus impactos financeiros e operacionais, as principais causas e, principalmente, estratégias práticas para reduzi-la. O objetivo é oferecer um conteúdo que contribua para o aprimoramento da gestão de despesas e para o uso mais inteligente do orçamento de viagens. Boa leitura!

O que é taxa de no-show?

No-show, em tradução livre, significanão comparecimento”. Em viagens corporativas, esse termo se refere à situação em que um colaborador deixa de embarcar em um voo, trem ou outro meio de transporte reservado previamente, sem ter feito o cancelamento no prazo estipulado pela companhia prestadora do serviço.

Esse comportamento acarreta prejuízos diretos, já que, em muitos casos, a empresa arca com o valor integral da passagem, sem possibilidade de reembolso. A taxa de no-show, portanto, corresponde à porcentagem dessas ocorrências em relação ao total de reservas feitas em determinado período.

É importante destacar que o no-show pode ocorrer também em reservas de hospedagens, traslados e eventos corporativos. Seu monitoramento deve fazer parte das rotinas de controle de custos e da política de gestão de viagens corporativas da empresa.

Qual é o impacto em viagens corporativas?

O impacto da taxa de no-show vai muito além do simples custo de uma passagem aérea perdida. Em empresas com volume elevado de deslocamentos, essas ausências geram um efeito cascata que compromete a eficiência de toda a operação.

As consequências mais comuns são:

  • desperdício de orçamento: gastos que não se convertem em resultados para a organização;
  • distorções no planejamento financeiro: valores que poderiam ser investidos em outras áreas ficam retidos em passagens não utilizadas;
  • comprometimento do fluxo de caixa: em razão de pagamentos realizados sem a correspondente entrega de valor;
  • redução da produtividade: quando a ausência do colaborador impacta compromissos comerciais, visitas a clientes ou reuniões estratégicas;
  • desalinhamento com metas de compliance e auditoria interna: despesas não justificadas podem gerar ruídos em processos de prestação de contas e controle de conformidade.

Em suma, além de pesar no orçamento, o no-show afeta diretamente a gestão estratégica de custos e o desempenho geral do negócio.

Quais são as causas?

Entender as origens da taxa de no-show é o primeiro passo para combatê-la com eficiência. Entre as principais causas, é possível citar:

  • falta de comunicação entre áreas: o setor responsável pela viagem nem sempre está sincronizado com o colaborador;
  • imprevistos de última hora: problemas pessoais, mudanças de agenda ou eventos inesperados;
  • planejamento falho: reservas feitas com muita antecedência sem confirmação próxima à data da viagem;
  • política de cancelamento mal definida: ausência de regras claras sobre como proceder em caso de necessidade de alteração ou desistência;
  • falta de visibilidade e centralização: informações dispersas dificultam o controle e a tomada de decisão rápida;
  • conexões perdidas: atrasos em voos anteriores, principalmente em viagens longas ou com múltiplas escalas.

Ao identificar as origens específicas na realidade da empresa, é viável adotar ações direcionadas e eficazes para reduzir o índice de no-show.

Como reduzir a taxa de no-show?

A boa notícia é que há diversas estratégias para minimizar a taxa de no-show e, com isso, preservar os recursos da empresa. A seguir, listamos algumas práticas que podem ser incorporadas ao processo de gestão de viagens corporativas. Acompanhe.

1. Estabeleça confirmações antecipadas

Realizar uma verificação com os colaboradores dias antes do embarque reduz significativamente o risco de ausência. Essa prática simples faz com que imprevistos sejam comunicados a tempo de reorganizar a viagem ou cancelar a reserva sem custos.

2. Crie uma política clara de cancelamentos

Uma política bem estruturada, que deixe claro os prazos, as penalidades e os procedimentos para cancelamentos e alterações, evita ambiguidades e incentiva o comprometimento dos viajantes. Além disso, promove um comportamento mais responsável com os recursos da empresa.

3. Invista em um sistema de planejamento centralizado

Algumas soluções tecnológicas oferecem uma visão unificada das viagens corporativas, desde a reserva até o reembolso. Isso facilita o acompanhamento das demandas e proporciona agilidade no gerenciamento de mudanças, contribuindo diretamente para a redução do no-show.

4. Estimule a comunicação sobre imprevistos

Criar canais de comunicação direta e ágeis entre os departamentos e os colaboradores pode evitar perdas. Um aviso com antecedência suficiente permite à empresa reagendar a viagem ou cancelar a reserva no prazo permitido pela companhia aérea, ou hotel.

5. Acompanhe as conexões e itinerários com atenção

Viagens com escalas ou múltiplas conexões exigem planejamento cuidadoso. O uso de ferramentas que monitoram em tempo real as etapas do trajeto ajuda a prevenir atrasos e perdas que podem levar a um no-show.

6. Ofereça um suporte personalizado

Um acompanhamento individualizado para colaboradores que viajam com frequência pode reduzir imprevistos. Seja por meio de consultorias especializadas ou suporte interno, essa atenção reflete em menor número de ausências não justificadas.

7. Monitore indicadores e histórico de no-show

A análise constante de dados e a criação de relatórios específicos ajudam a identificar padrões e recorrências. Assim, é possível agir preventivamente com base no comportamento anterior dos viajantes e ajustar a política conforme necessário.

Como medir a efetividade das medidas adotadas?

Implementar estratégias é somente parte do processo. Avaliar sua efetividade é fundamental para garantir que as mudanças tragam realmente resultados positivos.

Algumas formas de mensurar esse desempenho são:

  • comparação entre períodos: analisar a variação da taxa de no-show após a implementação das novas práticas;
  • indicadores de economia: verificar a redução de custos com cancelamentos ou multas;
  • satisfação interna: colher feedbacks dos colaboradores e gestores sobre os novos processos;
  • integração com sistemas de auditoria: cruzar dados das reservas com relatórios financeiros para entender o impacto real no orçamento;
  • KPIs customizados: criar indicadores específicos, alinhados aos objetivos da empresa, facilitando o monitoramento contínuo e a correção de rota.

Com essas medições, é possível ajustar o plano de ação, fortalecer pontos positivos e corrigir falhas que ainda comprometem os resultados.

Como vimos, reduzir a taxa de no-show é um passo decisivo rumo à eficiência operacional e ao controle de gastos em viagens corporativas. Quando bem gerida, essa métrica colabora diretamente com a sustentabilidade financeira da empresa, além de fortalecer a cultura de responsabilidade e planejamento. Ao adotar práticas preventivas, investir em tecnologia e acompanhar indicadores de desempenho, a organização evita prejuízos e ganha mais previsibilidade e assertividade no uso do orçamento.

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