EIU: Executivos brasileiros acompanham digitalmente os gastos corporativos

A atividade econômica foi retomada em uma taxa mais acentuada no terceiro trimestre de 2020, levando o banco central do Brasil a atualizar sua previsão de uma contração de 6,4% para uma contração de 5% para o ano. Os números revisados refletem o otimismo sobre a ação do governo para atenuar os impactos econômicos da pandemia e um retorno estável dos níveis de consumo, mesmo quando o banco alerta sobre "incerteza maior do que a habitual" daqui para frente. A recuperação econômica no Brasil a partir da crise de saúde global está se mostrando como a própria pandemia: sem precedentes e imprevisível. 

Para identificar as principais tendências entre as organizações globais no caminho da recuperação, SAP Concur e The Economist Group entrevistaram 522 executivos seniores em 11 países em junho e julho de 2020. Este relatório fornece uma análise detalhada de como os executivos brasileiros implementam a tecnologia para se posicionarem melhor a longo prazo.

Mesmo antes da pandemia, os gastos corporativos já eram difíceis de rastrear e gerenciar, sendo profundamente distribuídos entre os colaboradores e assumindo uma variedade de formas, desde dinheiro a pagamentos digitais e cartões de compra. Agora, há uma complexidade ainda maior porque trabalhar em casa cria novos tipos de categorias, como EPI ou despesas com o trabalho em casa. Os executivos brasileiros estão confiando em suas soluções de gestão de despesas para criar ordem, garantir a supervisão dos gastos e fornecer resultados de negócios que ofereçam suporte à gestão inteligente de gastos de três maneiras: aumentando a eficiência e a produtividade, oferecendo maior visibilidade dos gastos e conectando processos que garantam a adesão às políticas de gastos. 

A busca dessas prioridades estratégicas identificadas requer uma parceria estreita entre diferentes funções nas organizações. Uma pesquisa sobre como gerenciar gastos em uma transformação digital financeira mostra que:

  • 70% dos entrevistados brasileiros concordam plenamente que as finanças e a TI devem ser parceiras para obter visibilidade total dos gastos e impulsionar a economia de custos para a organização; no entanto, apenas 52% concordam plenamente que os líderes financeiros em sua organização entendem totalmente o processo de tomada de decisão dos líderes de TI ao comprarem novas tecnologias. 
  • 94% dos executivos brasileiros pesquisados dizem que a pandemia global mudará para sempre a forma como as empresas operam. 90% também concordam que a pandemia forçou suas organizações a repensarem completamente sua abordagem à gestão de viagens e despesas. 
  • De todas as prioridades estratégicas para os próximos 2 a 3 anos, 56% dos entrevistados priorizam a aceleração das inovações de produtos/serviços. 54% priorizam o desenvolvimento e o investimento em novas tecnologias, exigindo que finanças e TI sejam parceiros na exploração de inovações como inteligência artificial e machine learning que podem ajudar na tomada de decisão orientada por dados.

Uma reconsideração das práticas atuais é necessária para obter uma base financeira segura e estabelecer agilidade organizacional neste cenário de negócios em constante mudança. Faça o download do relatório para saber mais sobre como os brasileiros aproveitam a tecnologia para entender melhor e gerenciar os gastos em toda a empresa