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Quais os principais pilares da ESG em viagens corporativas

SAP Concur |

Os pilares ESG deixaram de ser restritos ao mercado financeiro e hoje orientam empresas de todos os setores. Nas viagens corporativas, a adoção dessa estratégia é ainda mais relevante, já que cada deslocamento traz impactos ambientais, sociais e de governança que influenciam diretamente a reputação das empresas.

Ao longo deste artigo, vamos explorar o que significam os pilares ESG, como aplicá-los no universo das viagens corporativas, quais impactos precisam ser considerados e de que maneira as organizações podem estruturar suas escolhas de forma consciente e responsável. Siga conosco!

O que é e quais são os pilares de ESG?

Antes de mergulhar no universo das viagens corporativas, é importante retomar a essência do conceito. ESG é a sigla para Environmental, Social and Governance, traduzida em português como Ambiental, Social e Governança.

Cada uma dessas dimensões funciona como um alicerce que sustenta a estratégia sustentável de uma empresa. Vamos destrinchar cada uma delas.

  • Ambiental (Environmental): trata de tudo o que envolve a preservação do meio ambiente, como redução de emissões, gestão de recursos naturais, tratamento de resíduos, eficiência energética e combate às mudanças climáticas.
  • Social (Social): abrange o relacionamento da empresa com pessoas, sejam colaboradores, fornecedores, comunidades ou consumidores. Entra aqui a valorização da diversidade, o respeito aos direitos humanos, as condições de trabalho dignas e a contribuição para o desenvolvimento social.
  • Governança (Governance): está ligada à transparência, à ética e à conformidade na gestão dos negócios. Inclui mecanismos de prestação de contas, estruturas de decisão claras e políticas que garantem a integridade corporativa.

Quando falamos de pilares ESG em viagens corporativas, estamos falando de uma aplicação prática desses conceitos no dia a dia das organizações.

Não basta apenas pensar em números ou reduzir custos: é preciso alinhar cada deslocamento com os valores que a empresa defende, transformando o ato de viajar em uma extensão da sua responsabilidade global.

O que significa aplicar ESG em viagens corporativas?

Implementar o ESG nas viagens corporativas é incorporar critérios ambientais, sociais e de governança, desde o planejamento até a execução de cada deslocamento. Não se trata de uma adaptação superficial, mas de uma mudança de mentalidade que influencia todas as etapas do processo.

No aspecto ambiental, por exemplo, aplicar ESG significa revisar as escolhas de transporte, hospedagem e logística para que estejam alinhadas a uma agenda de menor impacto ambiental.

A redução das emissões de carbono, o uso racional dos recursos e a busca por práticas sustentáveis em toda a cadeia de fornecedores fazem parte desse compromisso.

No campo social, adotar ESG é cuidar das pessoas envolvidas nas viagens. Isso inclui não apenas os colaboradores que se deslocam, mas também todos os profissionais que prestam serviços ao longo do caminho. Garantir bem-estar, acessibilidade, condições seguras e valorização da diversidade é fundamental.

Já na dimensão de governança, aplicar ESG significa estruturar políticas internas claras, estabelecer critérios transparentes para a contratação de fornecedores e manter relatórios consistentes sobre os impactos e resultados dessas práticas. Isso fortalece a credibilidade da empresa e reduz riscos associados a má gestão ou falta de conformidade.

O grande diferencial de aplicar ESG em viagens corporativas está no fato de transformar uma atividade que antes era vista apenas como operacional em um campo estratégico de atuação, capaz de gerar valor tangível e intangível para a organização.

Transformação do setor de viagens corporativas segundo a Exame

O setor de viagens corporativas já demonstra sinais claros de transformação. Segundo a revista Exame, empresas passaram a enxergar os deslocamentos como parte de uma estratégia que precisa equilibrar lucro com impacto positivo.

Essa mudança é fruto da pressão de consumidores e de colaboradores mais conscientes, que priorizam marcas comprometidas com práticas ambientais e sociais.

No mercado de viagens de negócios, isso se reflete em políticas voltadas à redução da pegada de carbono, ao uso mais racional de recursos e ao fortalecimento da economia local.

A reportagem mostra que iniciativas como compensação de emissões, promoção de turismo responsável e apoio a comunidades não são mais diferenciais, mas expectativas crescentes.

Essa realidade confirma que aplicar ESG em viagens corporativas vai além de atender à legislação: é uma forma de posicionar a empresa como agente ativo na construção de um futuro sustentável.

Quais são os impactos ambientais das viagens corporativas?

Entre os três pilares, o ambiental costuma ser o primeiro a ser lembrado quando falamos de viagens. Isso porque os deslocamentos, principalmente os aéreos, têm um peso significativo na emissão de gases de efeito estufa. Mas os impactos vão além do transporte.

Cada viagem envolve o uso de energia em hotéis, consumo de água, produção de resíduos e até a utilização de insumos descartáveis. Somando todos esses fatores, é possível perceber que o impacto ambiental de uma política de viagens mal estruturada pode ser bastante elevado.

Nesse sentido, reduzir a pegada de carbono das viagens corporativas exige repensar algumas práticas. Políticas de deslocamento mais conscientes, incentivo a meios de transporte menos poluentes em trajetos curtos, hospedagens comprometidas com a sustentabilidade e a compensação de emissões são apenas alguns exemplos de medidas ambientais que integram esse esforço.

Outro ponto relevante é o planejamento. Ao analisar a real necessidade de cada deslocamento, muitas empresas já perceberam que nem todas as reuniões precisam ser presenciais.

Com as tecnologias atuais, encontros híbridos e virtuais ajudam a reduzir significativamente a necessidade de viagens, impactando diretamente a pegada ambiental.

Assim, o E do ESG em viagens corporativas não está apenas em cortar custos ou cumprir uma tendência. Ele representa um compromisso claro de reduzir impactos negativos e de alinhar os negócios com os desafios ambientais globais.

Qual a importância do Social nas viagens?

Embora o pilar ambiental receba grande atenção, o Social é igualmente determinante no contexto das viagens corporativas. Afinal, essa prática envolve diretamente pessoas, e cuidar delas faz parte de uma gestão responsável.

Garantir condições adequadas de deslocamento, horários equilibrados, respeito às diferenças culturais e políticas de inclusão são aspectos fundamentais.

Uma viagem corporativa que desconsidera o bem-estar do colaborador pode trazer efeitos negativos não apenas para o indivíduo, mas também para a produtividade e para a imagem da empresa.

Outro ponto relevante está na valorização dos profissionais envolvidos indiretamente. Do motorista ao funcionário de hotel, todos são parte da experiência. Respeitar direitos trabalhistas, apoiar fornecedores locais e promover relações justas são formas de fortalecer esse pilar.

Além disso, as viagens também representam oportunidades de impacto positivo. Ao apoiar projetos sociais em comunidades visitadas ou priorizar fornecedores que investem em inclusão e diversidade, a empresa amplia seu alcance de responsabilidade e reforça o compromisso com a transformação social.

Portanto, o S nas viagens corporativas é sobre transformar deslocamentos em experiências que respeitam e valorizam pessoas, fortalecendo vínculos e criando um ambiente de confiança e respeito.

Como escolher fornecedores alinhados a critérios ESG?

Um dos grandes desafios da gestão de viagens corporativas é a escolha dos fornecedores. É nesse ponto que o compromisso com os pilares ESG se torna ainda mais evidente, já que os parceiros contratados podem reforçar ou fragilizar a estratégia da empresa.

Selecionar fornecedores alinhados exige critérios claros. É importante observar não apenas os preços e condições de contrato, mas também aspectos relacionados à sustentabilidade, ao impacto social e à governança.

Empresas comprometidas com o meio ambiente, que valorizam a diversidade e que possuem políticas de ética e transparência devem estar no topo da lista.

Outro fator decisivo é a consistência. Não basta que o fornecedor declare princípios sustentáveis em sua comunicação: é preciso comprovar essas práticas, seja por meio de relatórios, certificações ou políticas documentadas.

Incorporar essa análise ao processo de tomada de decisão garante que todo o ecossistema de viagens corporativas esteja alinhado à mesma visão de responsabilidade. Isso amplia o alcance das ações de ESG e fortalece o posicionamento da empresa no mercado.

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  • comodidade, flexibilidade e conectividade para utilizar a plataforma de qualquer lugar ou dispositivo;
  • acompanhamento dos colaboradores em tempo real;
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  • simplifica a aprovação e monitoramento das despesas.

Como vimos no artigo, integrar os pilares ESG às viagens corporativas significa reduzir impactos ambientais, valorizar pessoas e estruturar processos de governança mais transparentes. Cada deslocamento passa a ser parte de uma estratégia maior, que olha para o futuro e reconhece que a sustentabilidade já não é um diferencial, mas uma condição fundamental para manter relevância e gerar valor duradouro.

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