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Companhias low cost: saiba como economizar nas viagens corporativas

SAP Concur |

Viajar a trabalho é uma parte constante da rotina empresarial, mas os custos com passagens, hospedagens e deslocamentos podem representar um peso considerável no orçamento. Nesse cenário, uma companhia low cost surge como uma alternativa eficiente para empresas que desejam manter a mobilidade dos colaboradores sem comprometer os recursos financeiros.

Essas empresas aéreas, que priorizam eficiência e economia, transformaram o mercado mundial de aviação e hoje são uma das formas mais práticas de reduzir gastos em viagens corporativas.

Quer entender como aproveitar esse modelo de forma inteligente? Continue a leitura e descubra as vantagens, diferenças e tendências das companhias low cost no mundo dos negócios!

O que são companhias low cost?

As companhias aéreas low cost, também conhecidas como empresas de baixo custo, têm como objetivo oferecer tarifas acessíveis, eliminando serviços considerados não essenciais, como refeições elaboradas e assentos pré-marcados.

O foco é simplificar a experiência de voo e reduzir custos, sem abrir mão da segurança. A operação é enxuta e o passageiro escolhe o que deseja incluir, pagando apenas pelo necessário. Assim, o modelo torna o custo final mais transparente e flexível.

Qual a origem das companhias low cost?

O conceito nasceu entre as décadas de 1960 e 1970, quando a aviação ainda era um serviço elitizado. O britânico Sir Freddie Laker, fundador da Laker Airways, criou o programa “Skytrain” em 1977, com tarifas muito inferiores às das companhias tradicionais.

Nos anos 1990, o modelo ganhou força com a Southwest Airlines, nos Estados Unidos, e a easyJet, na Europa. Ambas apostaram em processos ágeis, frotas padronizadas e voos ponto a ponto. O resultado foi uma revolução que democratizou o transporte aéreo e inspirou empresas de todo o mundo.

Qual a diferença entre companhia low cost e companhia tradicional?

Apesar de compartilharem o mesmo objetivo, que é o de transportar passageiros com segurança, o modelo low cost tem estrutura e estratégia distintas das companhias convencionais. Confira os principais pontos de diferença:

  • modelo de operação — low cost usam voos diretos; tradicionais operam com conexões e hubs centrais;
  • serviços inclusos — low cost cobram por itens extras, como bagagem e refeição; tradicionais incluem no valor;
  • preço e tarifas — low cost têm custo reduzido e estrutura de cobrança modular;
  • tempo de embarque — priorizam agilidade, com menor permanência em solo;
  • programas de fidelidade — tradicionais apostam em milhas; low cost focam em descontos e promoções.

Nesse sentido, as low costs surgem como a opção ideal para empresas que realizam viagens curtas ou frequentes, uma vez que representam economia real sem comprometer o cronograma.

Quais são as principais companhias low cost ao redor do mundo?

Diversas companhias consolidaram o modelo em diferentes regiões e tornaram o setor mais competitivo. Conheça as principais!

Ryanair (Europa)

Fundada na Irlanda, é uma referência global em eficiência e preços baixos, com ampla rede de voos curtos e médios.

EasyJet (Europa)

Com sede no Reino Unido, oferece voos econômicos e serviço ágil, sendo opção recorrente para viagens corporativas.

AirAsia (Ásia)

A AirAsia, como o nome indica, centra seus esforços no continente asiático. Desse modo, opera em países como Malásia, Tailândia e Indonésia, conectando grandes centros a preços acessíveis.

Scoot (Ásia-Pacífico)

A Scoot é uma subsidiária da Singapore Airlines e combina tarifas competitivas com proposta descontraída em rotas longas.

Southwest Airlines (América do Norte)

Pioneira no modelo low cost, mantém frota padronizada, política de bagagens claras e alto índice de satisfação.

Essas companhias exemplificam a força global do modelo de baixo custo, hoje essencial para empresas que priorizam eficiência nas viagens.

Como fechar viagens corporativas com companhias low cost?

Um bom planejamento é o segredo para aproveitar ao máximo as vantagens desse tipo de companhia. Além disso, confira boas práticas que ajudam a garantir tarifas menores e evitar custos extras:

  • planeje com antecedência — as passagens mais baratas costumam ser as primeiras a esgotar;
  • mantenha flexibilidade nas datas — ajustar o dia ou horário em várias viagens gera economia significativa;
  • utilize comparadores de voos — plataformas como Google Flights e Skyscanner revelam as melhores ofertas;
  • avalie taxas adicionais — bagagem, assento e alimentação são fatores que costumam encarecer a viagem;
  • considere aeroportos alternativos — muitas low cost operam em terminais menores e mais baratos;
  • defina políticas claras estabeleça regras internas sobre reservas e reembolsos.

É importante destacar que empresas com alto volume de deslocamentos ainda podem recorrer a consultorias especializadas em gestão de viagens para negociar condições ainda mais vantajosas.

Como investir em uma boa experiência do passageiro?

Viajar por uma companhia low cost não precisa ser desconfortável. Pequenas ações garantem mais comodidade sem aumentar muito o custo. Algumas medidas práticas são as seguintes:

  • escolher assentos estratégicos — posições frontais aceleram o embarque e o desembarque;
  • adquirir upgrades pontuais em voos longos, um espaço extra pode compensar o investimento;
  • viajar apenas com bagagem de mão — além de evitar taxas, reduz o tempo de espera;
  • usar aplicativos oficiais — facilitam check-in digital, acompanhamento de voo e acúmulo de créditos;
  • garantir conectividade — ter internet a bordo permite trabalhar e manter a produtividade.

Empresas que cuidam da experiência de viagem demonstram valorização pelo colaborador e colhem reflexos positivos em engajamento e desempenho.

O que esperar do futuro das companhias low cost?

O futuro desse modelo tende a ser ainda mais tecnológico e sustentável. As principais tendências apontam para as seguintes inovações:

  • digitalização total dos serviços check-in facial e atendimento por IA devem se tornar padrão;
  • aeronaves sustentáveis — movidas a biocombustíveis e com menor emissão de carbono;
  • expansão global novas low cost devem surgir na América Latina e África;
  • modelos híbridos — combinação de tarifas acessíveis e experiências personalizadas;
  • parcerias estratégicas — integração entre companhias low cost e tradicionais para oferecer rotas mais completas.

Vale destacar que as low cost deixaram de ser apenas uma opção acessível: hoje, representam uma estratégia sólida de gestão para empresas que buscam eficiência financeira sem abrir mão do bem-estar dos colaboradores em trânsito. Essa mudança de perspectiva transformou a forma como o setor corporativo encara o deslocamento profissional.

Ao priorizar companhias low cost, as organizações conseguem estruturar viagens mais econômicas, sustentáveis e alinhadas às novas políticas de mobilidade. Com planejamento e controle, é possível reduzir gastos, otimizar recursos e manter a produtividade em cada etapa da jornada de negócios.

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