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Responsabilidade social corporativa: o papel das empresas na construção de um mundo melhor

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A Responsabilidade Social Corporativa (RSC) é um caminho que as empresas podem adotar para a construção de um mundo melhor e, ainda, obter vantagens com isso. Por um lado, essa estratégia tem apelo entre consumidores, colaboradores e investidores, tornando o negócio mais atrativo.

Por outro, ações que impactam positivamente a sociedade retornam em benefícios para o empreendimento, uma vez que ele está inserido nela. Nesse sentido, trata-se de um compromisso cujo potencial de ganhos é amplo.

Entenda o que está por trás dessa iniciativa!

O que é Responsabilidade Social Corporativa?

Responsabilidade Social Corporativa é um compromisso que empresas assumem voluntariamente — ou seja, sem implicar no cumprimento de alguma obrigatoriedade legal — para contribuir com a sociedade na busca por um mundo mais justo e digno para todos. 

Na prática, trata-se de uma forma de conduzir os negócios cujo bem-estar social, a ética empresarial e a sustentabilidade são aliadas ao desenvolvimento econômico da organização, formando uma estratégia que visa retornos tanto para o estabelecimento quanto para o meio em que ele está inserido.

Nesse sentido, são beneficiários clientes, fornecedores, colaboradores, comunidade e o próprio empreendimento a partir de ações, cuidados ou programas que promovam o atingimento desses objetivos.

Um exemplo são os projetos de educação profissionalizante sustentados pela iniciativa privada. Eles geram uma maior disponibilidade de mão-de-obra qualificada para suas instalações e permitem a inclusão e a ascensão social das populações vulneráveis atendidas.

Qual é sua importância no cenário corporativo atual?

Ainda que o primeiro retorno percebido pelo mundo empresarial para aplicar em Responsabilidade Social Corporativa tenha sido aquele ligado à melhoria da imagem, hoje as empresas investem nesse compromisso porque entendem que se trata de um desdobramento da sua participação na sociedade.

Afinal, todos os negócios se baseiam em relações — com colaboradores, clientes e fornecedores —, estando inseridos em comunidades que os impactam enquanto são impactadas por eles.

Esse cenário significa que cabe às organizações se responsabilizar pelos efeitos que geram no meio em que se encontram e que conseguem obter condições mais favoráveis ao melhorarem esse ambiente.

Dessa maneira, os empreendimentos promovem ações que otimizam os pilares do bem-estar coletivo, impulsionando o desenvolvimento do grupo de pessoas que faz parte de suas atividades e, em consequência, alcançam resultados internos.

Mais que isso, as formas de constituir uma atuação pautada pela ética e pela sustentabilidade dependem de mudanças organizacionais que por si só já acarretam ganhos operacionais, estratégicos ou estruturais. 

Um bom exemplo disso são as políticas de governança e estruturas de compliance que ajudam a evitar pendências judiciais ou multas e levam à adoção de processos mais eficientes. Ou seja, representam redução de custos.

Quais benefícios oferece para as empresas?

A lógica por trás do investimento em Responsabilidade Social Corporativa é obter desenvolvimento interno a partir da evolução do meio. Confira os principais ganhos decorrentes disso!

Reputação que agrada aos consumidores

Atualmente, o público não toma suas decisões de consumo apenas baseado em critérios de qualidade e preço. Segundo pesquisa da Confederação Nacional da Indústria 40% dos entrevistados deixariam de consumir um produto ou serviço se a fabricante desrespeitasse direitos trabalhistas e 38%, se ele cometesse algum tipo de discriminação.

Mais que isso, empresas que se comprometem com o bem-estar social são preferidas a organizações que apenas realizam suas atividades, ainda que cumpram todas as obrigações legais.

Portanto, investir em ações de Responsabilidade Social Corporativa é uma forma de construir uma reputação que associa a imagem do negócio aos ganhos obtidos pela sociedade por meio de seu patrocínio para, dessa forma, atender as demandas do mercado consumidor.

Engajamento dos funcionários que amplia a produtividade

Uma das vertentes do bem-estar social está ligada ao papel da empresa na qualidade de vida dos trabalhadores. Isso envolve desde ambientes e culturas de trabalho mais saudáveis até a promoção da diversidade nas contratações, por exemplo. 

Quando investem nisso, os negócios ganham em produtividade, já que há uma relação direta entre a satisfação dos colaboradores e seu desempenho. Só o senso de pertencimento representa um aumento de 56% nesse aspecto.

Atração de investidores para crescer

Mais transparência, menor risco de sofrer processos judiciais ou multas, colaboradores mais engajados, clientes mais interessados. Esses, entre outros aspectos, são as razões que fazem cerca de 99% dos investidores avaliarem as práticas de ESG da empresa ao definir o direcionamento dos seus fundos. 

Portanto, negócios que dependem ou buscam aporte de capital para crescer são beneficiados e ficam em vantagem frente à concorrência ao adotar ações de Responsabilidade Social Corporativa.

Maior eficiência operacional para ser mais competitivo

Como efeito das demais vantagens que a Responsabilidade Social Corporativa gera, as empresas que adotam tal compromisso se tornam mais competitivas. Não à toa, 93% das organizações que participaram da pesquisa Top Employers 2020 têm programas amplos voltados a isso.

Internamente, as razões que impulsionam esse aspecto incluem a adoção de processos mais eficientes, a redução de custos e a construção de equipes altamente produtivas. Já externamente, os ganhos de reputação se destacam.

Quais os desafios encontrados ao implementá-la?

Apesar de suas significativas vantagens, a Responsabilidade Social Corporativa enfrenta alguns desafios para ser implementada. A começar pela dificuldade que parte dos negócios apresenta para mensurar os benefícios indiretos. Isso acaba esbarrando com outras barreiras que incluem: 

  • baixo nível de compreensão sobre o assunto;
  • mentalidades que classificam investimentos com retorno social como custos;
  • excesso de burocracia na hora de efetivar programas.

Um exemplo disso são as ações de segurança alimentar. Sob certa ótica, elas podem ter um caráter assistencialista. Entretanto, a longo prazo os jovens de famílias vulneráveis que puderam se manter estudando devido a essa ajuda acabam se tornando candidatos mais preparados para as vagas de trabalho.

Nesse sentido, o primeiro ponto a ser trabalhado é a percepção interna de gestores para construir uma cultura organizacional que impulsione a efetivação desse tipo de iniciativa. Uma das mais importantes ferramentas para tanto é a identificação de quais resultados o mercado alcançou com isso, gerando uma base de comparação.

Mais que um instrumento para a construção de vantagem competitiva, a Responsabilidade Social Corporativa é uma forma das empresas exercerem seu papel como parte da sociedade. Pelos seus efeitos, esse compromisso ganha importância e se torna uma estratégia de negócios capaz de responder a diversas demandas mercadológicas.

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