Crescimento e Otimização

5 passos para realizar um plano de negócios

SAP Concur |

Criar um plano de negócios é um dos passos mais inteligentes para garantir o sucesso e a sustentabilidade de uma empresa. Esse documento analisa clientes, concorrentes, fornecedores e oportunidades de mercado, oferecendo uma visão clara sobre os caminhos possíveis e reduzindo riscos e incertezas.

Com ele, fica mais fácil construir estratégias sólidas, compreender o funcionamento dos produtos e serviços, identificar demandas reais e entender o perfil de quem compra e de quem compete com você.

O plano de negócios é, portanto, um mapa estratégico, ou seja, uma ferramenta que orienta o crescimento da empresa e ajuda na tomada de decisões mais seguras.

Mas para que cumpra esse papel, é fundamental saber elaborá-lo corretamente. Portanto, preparamos um artigo para que você saiba mais sobre o tema, descubra as etapas fundamentais e entenda como validar suas ideias com dados reais. Siga a leitura!

O que é plano de negócios?

O plano de negócios é um documento que descreve os objetivos de uma empresa e o caminho que ela precisa seguir para atingi-los.

Ele reúne informações sobre o mercado, estratégias de marketing, estrutura operacional e projeções financeiras, além de apresentar medidas que ajudam a minimizar riscos e incertezas.

Ao elaborar esse plano, o empreendedor consegue avaliar a viabilidade do negócio de forma estratégica, operacional, comercial e financeira. Isso requer pesquisa de mercado, coleta de dados atualizados e análise crítica de cenários.

A principal vantagem de ter um plano bem-estruturado é a clareza. Ele ajuda a antecipar erros, identificar oportunidades e preparar o negócio para diferentes contextos econômicos. Assim, o documento não serve apenas para abrir uma empresa, mas também para direcionar sua gestão no longo prazo.

Por que o plano de negócios é importante?

O propósito central de um plano de negócios é verificar se uma ideia é realmente viável. Ele mostra se há demanda para determinado produto ou serviço, quais são os riscos envolvidos e como a empresa pode se posicionar de forma competitiva.

Entre os principais benefícios de criar um plano de negócios, podemos citar:

  • organização das ideias e estruturação da abertura da empresa;
  • apoio à gestão, com base em estratégias e indicadores concretos;
  • facilidade na captação de recursos e no direcionamento de investimentos;
  • redução de riscos e incertezas nas decisões;
  • melhoria da comunicação interna, já que todos passam a ter clareza sobre metas e estratégias;
  • monitoramento contínuo, com comparações entre o que foi planejado e o que está sendo executado.

Empresas que planejam suas ações têm mais chance de se adaptar a mudanças econômicas, de mercado e tecnológicas. É o plano que garante que a visão de futuro da empresa se transforme em resultados concretos.

Qual a diferença entre plano de negócios e planejamento estratégico?

Muitos empreendedores confundem plano de negócios com planejamento estratégico, mas os dois têm finalidades diferentes.

O plano de negócios é voltado, principalmente, à criação ou reformulação de uma empresa. Ele apresenta a proposta de valor, o público-alvo, o mercado de atuação, os investimentos necessários e as projeções de retorno. Em outras palavras, responde à pergunta: “como começar e estruturar o negócio?”

Já o planejamento estratégico é um documento de gestão contínua, usado por empresas já em funcionamento. Ele define metas de longo prazo, indicadores de desempenho e iniciativas para melhorar resultados. Seu objetivo é responder: “como crescer e se manter competitivo?”

De forma simples:

  • o plano de negócios nasce antes da empresa;
  • o planejamento estratégico guia a empresa depois que ela já está em operação.

Ambos se complementam. O primeiro garante uma fundação sólida; o segundo assegura evolução constante.

O que não pode faltar em um bom plano de negócios?

Um bom plano de negócios é claro, objetivo e baseado em dados. Ele deve oferecer um panorama completo da empresa e de seu ambiente competitivo. Alguns elementos são indispensáveis para a construção de um documento eficaz. Vamos conhecê-los.

Análise de mercado bem-estruturada

Investigue o setor em que pretende atuar. Identifique quem são seus clientes, como se comportam, quais suas dores e preferências. Inclua também uma análise detalhada da concorrência e dos fornecedores.

Proposta de valor clara

Mostre o que diferencia seu produto ou serviço e quais problemas ele resolve. O plano deve deixar evidente o que torna seu negócio único e relevante no mercado.

Projeções financeiras realistas

Apresente estimativas de custos iniciais, despesas fixas, receitas e capital de giro. Demonstre a viabilidade financeira do negócio com base em dados consistentes.

Estratégias de marketing e vendas

Defina como a empresa pretende se posicionar e conquistar clientes. Inclua canais de venda, estratégias de precificação e ações de divulgação.

Estrutura operacional definida

Descreva como será o funcionamento da empresa no dia a dia, considerando recursos humanos, infraestrutura, equipamentos e processos essenciais.

Planos de mitigação de risco

Inclua cenários alternativos e estratégias para lidar com imprevistos, como crises econômicas, atrasos logísticos ou mudanças no comportamento do consumidor.

Os 5 principais passos para fazer um plano de negócios

Agora que você já entende a importância do documento, veja os 5 passos principais para montar um plano de negócios sólido e funcional.

1. Sumário executivo

O sumário executivo resume as informações mais relevantes sobre o empreendimento. Deve ser breve (geralmente até duas páginas), mas direto ao ponto. Algumas sugestões de dados para incluir:

  • a descrição da empresa e seu diferencial no mercado;
  • a missão e o propósito;
  • os produtos, serviços e benefícios oferecidos;
  • o local de operação (caso exista sede física);
  • o valor total do investimento e projeções de retorno.

Esse resumo é o primeiro contato de investidores e parceiros com o negócio, por isso deve ser claro, persuasivo e bem estruturado.

2. Análise de mercado

Essa etapa é o coração do plano. Ela envolve entender o ambiente em que a empresa atuará, clientes, concorrência e fornecedores. Quanto mais detalhada for essa análise, mais sólidas serão as decisões estratégicas. Para isso, divida a análise em três partes:

  • segmentação de clientes — identifique quem é seu público (pessoa física ou jurídica), sua faixa etária, hábitos de consumo e motivações de compra;
  • concorrência — estude os concorrentes diretos e indiretos, preços praticados, canais de venda e estratégias de atendimento;
  • fornecedores — avalie custo, qualidade, prazos e condições de pagamento, além da localização e confiabilidade dos parceiros comerciais.

3. Plano de marketing

Aqui entram as ações para atrair, conquistar e reter clientes. As decisões devem considerar os 4 Ps do marketing:

  • produto;
  • preço;
  • praça (distribuição);
  • promoção (divulgação).

Planeje como o produto chegará ao cliente, quais canais serão usados (loja física, e-commerce, marketplaces) e como a empresa comunicará seu valor.

Também é interessante definir indicadores de desempenho, como custo de aquisição de cliente (CAC) e taxa de conversão de vendas.

4. Plano operacional

Essa parte descreve o funcionamento prático da empresa: onde ela está instalada, quantas pessoas serão contratadas, quais equipamentos serão usados e como será o fluxo de produção ou prestação de serviços.

Inclua informações sobre, capacidade de produção e armazenamento, logística e distribuição, qualidade dos colaboradores e fornecedores, produtividade esperada e prazos de entrega.

5. Plano financeiro

É o momento de colocar os números na mesa. Essa seção deve contemplar os seguintes pontos:

  • custos iniciais e fixos;
  • investimentos planejados;
  • previsão de receitas e despesas;
  • análise de rentabilidade e ponto de equilíbrio;
  • fluxo de caixa e capital de giro.

Lembre-se que um plano financeiro realista permite simular cenários otimistas, neutros e pessimistas, preparando a empresa para diferentes contextos econômicos.

Como usar dados para validar as ideias?

Um plano de negócios sem dados é apenas um conjunto de suposições. A validação de ideias com base em informações concretas é o que diferencia projetos bem-sucedidos daqueles que fracassam.

Hoje, a coleta e a análise de dados estão mais acessíveis e podem ser usadas por negócios de qualquer porte. Confira, a seguir, como fazer isso na prática.

Pesquisa de mercado quantitativa e qualitativa

Use questionários, entrevistas e observação direta para entender o comportamento do consumidor. Ferramentas simples, como formulários online, ajudam a coletar respostas de potenciais clientes e medir o interesse em seu produto.

Benchmarking com concorrentes

Analise o que outras empresas do setor estão fazendo. Avalie estratégias, preços e modelos de atendimento. Essa comparação ajuda a identificar lacunas e oportunidades de diferenciação.

Testes de produto (MVP)

Antes de investir em larga escala, lance uma versão mínima do produto ou serviço, o chamado MVP (Minimum Viable Product). Com ele, você valida hipóteses, coleta feedback e ajusta a proposta com base em dados reais de uso.

Uso de ferramentas digitais

Softwares de Business Intelligence (BI), planilhas automatizadas e até plataformas gratuitas como o Google Trends e o Meta Business Suite ajudam a acompanhar o comportamento do mercado em tempo real. Esses dados orientam decisões mais seguras sobre preço, público e posicionamento de marca.

Indicadores de desempenho

Ao longo da execução do plano, monitore indicadores como faturamento, margem de lucro, giro de estoque e satisfação dos clientes. Essas métricas indicam se o negócio está no caminho certo e quais ajustes precisam ser feitos.

Lembre-se de que elaborar um plano de negócios é apenas o primeiro passo. O segredo está em transformá-lo em um instrumento vivo, revisado e ajustado de acordo com o desempenho da empresa e as mudanças do mercado.

Revise o plano periodicamente, registre aprendizados e adapte as metas conforme novas informações surgirem. Assim, o documento deixa de ser estático e se torna um aliado real da gestão.

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Como vimos no artigo, ter um plano de negócios bem-elaborado significa entender o mercado, antecipar desafios e criar estratégias baseadas em fatos, não em suposições. Com ele, você constrói uma base sólida para enfrentar incertezas e aproveitar oportunidades.

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